Data: 12/01/2020 11:43:29 - Visualizacoes: 2601

FUTEBOL TOCANTINENSE EM DECLÍNIO

Por tudo que vem acontecendo no futebol tocantinense nos últimos anos, tudo indica que o Campeonato Tocantinense deve ter apenas cinco equipes em 2020.

 

Depois de Sparta e Capital anunciarem que não irão disputar a competição, foi a vez do Interporto fazer o mesmo.

 

Segundo informações do Site Futebol Interior, o presidente do Interporto, Hélio Baiano, afirma que o Interporto não terá condições financeiras de montar um elenco para a disputa caso a competição comece mesmo no dia 25 de janeiro, como está previsto.

 

Uma alternativa, proposta pelo próprio presidente, seria que a Federação Tocantinense de Futebol adiasse o início do estadual para que as equipes pudessem se organizar. Isso valeria não apenas para o Interporto, mas para todos os clubes, inclusive Sparta e Capital.

 

Hélio Baiano tenta entrar em acordo com os demais clubes para reivindicarem tal mudança juntos. No entanto, esse pedido não deve ser unânime, já que isso seria ruim para o Palmas, atual representante do Tocantins na Copa do Brasil.

 

Como estreia na competição nacional no dia 5 de fevereiro, quando enfrenta o Paraná, seria ideal que o Campeonato Tocantinense já estivesse em curso, para que a equipe chegasse com ritmo de jogo.

 

Por outro lado, a Federação dificilmente acatará o pedido dos clubes desistentes, se correr o bicho pega e se ficar o bicho come, um ditado popular que escancara a situação da FTF, onde um único grupo dirige há vários anos. Os clubes, por sua vez, que sofrem o impacto direto das decisões proferidas pela Federação, ficam inertes, contribuindo assim para que não ocorra alternância.

 

As atitudes dos três clubes, Sparta, Capital e agora o Interporto, com certeza acenderá uma luz de alerta para os dirigentes da Federação, que por sua vez, a CBF despertará atenção para o que poderá está acontecendo no Tocantins.

 

É histórico que os times tocantinenses, salvo raríssimas exceções e em alguns momentos, tratavam e vivenciavam o futebol com todas as regras, no que diz respeito ao profissionalismo. Se o Interporto, um dos times mais tradicionais do Tocantins tomou essa iniciativa, por lógico que a situação é de estrema gravidade.

 

O Tocantinópolis, por exemplo, um dos grandes do Tocantins, o maior em estrutura física, pode-se assim dizer, no corrente ano, está com uma equipe nos moldes de outro clube da cidade no ano passado, ou seja, sem investimentos, e com jogadores em sua maioria, da cidade e região, o que denota falta de investimento e recursos, o que resumidamente, caminha para uma participação sem grandes objetivos.

Estadios sem condições de jogos, à exceção de um ou outro, taxas altíssimas para viabilizar um time na competição, falta de premiação aos vencedores, um amontoado de coisas que pode levar o futebol tocantinense a uma situação mais grave. A CBF com certeza deverá, com essas desistências, analisar melhor o que se passa no Tocantins.

Fonte: MOURANET

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